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H-orizontes

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10
Mai22

“O Clube dos Suicidas” – Robert Louis Stevenson

Helena

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Estes três contos interrelacionados apresentam-nos a perturbadora aventura de um príncipe libertino e do seu cúmplice, na Londres do século XIX. Numa das noites em que saiu às escondidas do seu palácio para uma noite de diversão com o Coronel Geraldine, o príncipe Florizel encontra num bar uma figura bizarra que o levará ao serão mais estranho da sua vida. Um rapaz vendia pastéis de nata, afirmando ser a última vez que o faria, não por ter sido despedido, mas porque pretendia acabar com a própria vida nessa mesma noite. Face à surpresa dos homens do palácio, o rapaz revela-lhes a sociedade que lhe possibilitará o cumprimento da sua vontade, sem que ele tenha de se responsabilizar pelo fim da sua existência: o clube dos suicidas.

Este clube consistia numa reunião de homens desesperados por acabar com a sua vida, que se sentavam à volta de uma grande mesa enquanto o presidente do clube distribuía cartas. Quem ficasse com o ás de espadas morreria, e o assassino seria aquele que recebesse o ás de paus. Fascinado e horrorizado simultaneamente por este conceito, o príncipe Florizel convence o seu amigo a juntar-se com ele ao clube dos suicidas.

Até que ponto poderá o príncipe confiar na sua sorte? E conseguirá o presidente do clube dos suicidas manter-se imune às consequências da liderança de uma organização com fins tão terríveis?

Encontrei este livro por acaso, enquanto procurava outro livro de Stevenson, e a sua sinopse cativou-me de imediato. É tão original que, assim que encontrei o livro, comecei a lê-lo. Como é curto e pouco denso, demorei pouco tempo a chegar ao fim da história. No entanto, muito acontece ao longo deste pequeno número de páginas, e tive de voltar ao início para conseguir ligar alguns fios do mistério.

Esta edição da Bookcover Editora não é, de longe, tão boa como a de Madame Bovary. Apesar de ser muito mais curto, este livro apresenta mais gralhas e menos rigor na sua tradução. Mesmo assim, não foi impeditivo para a compreensão e fruição do texto.

Apesar de não ser um livro fascinante, O clube dos suicidas prendeu-me do início ao fim pela originalidade do seu enredo e pelos sucessivos plot-twists da ação.  Assim sendo, recomendo este tesourinho a todos os que precisarem de uma leitura curta para escapar ao “rame-rame” do quotidiano.

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