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H-orizontes

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24
Ago23

“Conversations on Love” – Natasha Lunn

Helena

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Conversations on Love é um livro feito daquilo que o título indica: conversas sobre o amor, entre a autora e uma série de personalidades mais ou menos conhecidas e mais ou menos especializadas em dinâmicas de relacionamentos.

Dividido em três partes, este livro discute alguns pontos fulcrais de três fases inerentes à experiência do amor: o despertar de uma paixão, a manutenção de uma relação e a experiência da perda. Através das suas conversas, Lunn sintetiza os conselhos que a ajudaram a compreender a sua própria vida amorosa, a fim de poder ajudar os leitores a trilhar o seu próprio caminho no universo das relações interpessoais.

“I think there’s a danger of pulling away from love in order to own your feminism, when, actually, you learn to understand yourself in relation to people around you. You can find independence through connection too.”

Apesar de ter gostado da estrutura deste livro, acabou por não corresponder às minhas expectativas. O formato de entrevista com que Lunn consolida cada um dos seus pontos é interessante na medida em que torna os conselhos e lições presentes neste livro mais humanos e reais. Afinal, são palavras de alguém que teve experiências que levaram a conclusões que resultaram no seu caso particular, e isso confere-lhes autenticidade. No entanto, à medida que o livro avança, torna-se algo repetitivo, esgotando o potencial de trazer ao público em geral novas perspetivas em relação à vivência do amor e da perda. Isto deveu-se, principalmente, ao foco da autora no luto que se seguiu ao seu aborto espontâneo, de modo que grande parte das conversas e reflexões acabam por redundar na experiência pessoal da perda de um filho.

Assim, acredito que a leitura deste livro pode beneficiar pessoas que se sentem algo perdidas neste labirinto que são as relações afetivas, pela partilha de testemunhos que podem servir simultaneamente de conselho e de validação de experiências dos leitores. No entanto, a concentração no luto e na perda de um filho enquanto experiência pessoal acabou por contaminar conversas que poderiam ter explorado o amor de uma forma mais abrangente.

“At first you live in grief, then it lives in you.”

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